sábado, 1 de setembro de 2018

FIM DA PRIMEIRA FASE

Conclui-se a primeira fase desta grande aventura de leituras partilhadas, organizadas por Carla Azevedo e Anabela Quelhas. 
Os próximos encontros do Caro Leitor passam a ser organizados por Délia Fagundes e Isabel Sarmento.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Caro Leitor 17

Anabela Quelhas
Délia Fagundes 
Marido
Carla Azevedo
Deolinda
Paulo Cristal Ribeiro
António Mota
Cristina Caldas
Luisa Costa
Adelaide Afonso
Marina Teixeira
Isabel Sarmento
Fernanda Gouveia
...

Entre o pesadelo e a realidade fica esta sessão no kartódromo que até me fez perder a memória dos livros partilhados, aceita-se ajuda.  

Texto lido pela Carla Azevedo a propósito do "Fato que nunca vestimos"
"A Anabela escreve, publica, mas não apresenta sozinha porque eu também quero! 
Hoje fazemos a apresentação não da arquiteta, mas da escritora.
Anabela, a arquiteta, personagem artisticamente multifacetada, corre os caminhos da escrita, da pintura, da arquitetura e da música, pois para além de gostar de a ouvir  ficámos também a saber que também arranca umas notas doridas num órgão.
Com um irreverente sentido de humor, discreto, mas afiado, é alguém cuja firmeza e consistência política não deixa ninguém indiferente, levando-nos mesmo a perguntar como é que alguém ainda consegue ser comunista (afinal não é! Engano meu porque não a conheço ainda muito bem!) Mas não lhe perguntamos porque sabemos que ela tem argumentos que nos podem chegar, não a convencer, mas a calar. Caso fosse comunista, que não é!
A irreverência é um traço vincado da sua personalidade, a vontade de mudar, de melhorar, o que a levou a esta silhueta de sereia, que a levará certamente a outros voos artísticos.
É leal e amiga, sem olhar a quem! 
As suas raízes transmontanas e o seu apego a África, especialmente a Angola, onde viveu, fazem dela esta mistura de mulher guerreira, por vezes de ar duro e agreste (acho que já foi mais sisuda, ou talvez eu não a conhecesse!) verdadeira leoa, mas com açúcar no coração e calor nas veias. 
Todos estes traços da sua personalidade estão bem marcados neste livro “O fato que nunca vestimos”, onde a autora, em tom pessoal e conversador, numa escrita cuidada, muitas vezes poética, mas misturada com linguagem coloquial e uso de expressões populares, para nos fazer sentir a personagem ou entender o contexto social, reflete sobre questões políticas, sociais, culturais e morais.
Com episódios de humor, outros nem tanto, mas em todos se destacam sentimentos genuínos e experiências verdadeiras. Umas que sentimos mais de perto porque nos tocam de alguma forma, outras que nos colocam um sorriso no rosto ao pensarmos “já não me lembrava disto!”
Ensaio ou livro de memórias? Os dois e também documento histórico, não só pelas informações interessantes que coloca em rodapé, mas principalmente pela forma como nos coloca na época, e como nos faz experienciar as mesmas emoções, e como partilha essa realidade com as gerações que já não tiveram essas vivências. Este é um presente que dá ao filho, mas também ao mundo, pois alguns dos pormenores ali descritos se não forem partilhados, são esquecidos. Alguém disse que as nossas lembranças não são exclusivamente nossas, são coletivas, pois só as temos porque agimos/interagimos com outros.
Teolinda Gersão referiu que os escritores têm o papel de guardar a memória. Anabela cumpriu esse papel.
Por fim, no último capítulo, a autora escreve para os mais distraídos, para os saudosistas, para eternos insatisfeitos, mostrando-lhes que naquela altura não era melhor.
Anabela nunca vestirá nenhum fato que lhe seja imposto, será sempre ela a escolhê-lo." 











Convite 22 de junho de 2017


quinta-feira, 25 de maio de 2017

Caro Leitor 16

Carla Azevedo
Anabela Quelhas
Paulo Cristal
José Eira
Deolinda

Reclamam porque temos muitas fotos dos mesmos leitores?
Temos pena!!!!
5 que valeram por muitos!!!!
E a conversa brotou à luz reduzida de uma esplanada que esteve por nossa conta.
Resumindo e concluindo, pois agora não tenho aqui os meus apontamentos:
O grande tema da noite, foi o sobrenatural. Quem crê?. quem não crê? porque sim, porque não... empatamos, pois um dos elementos esteve como observador.... eheheh isto custa a assumir, não é fácil!!!! Um tema que seria complicado abordar num grande grupo.
Nós somos assim, quem falta perde sempre.
Grande cumbersa!!!!













Convite 25 de maio de 2017




quinta-feira, 27 de abril de 2017

Caro Leitor 15

Lamento informar, mas o endereço que permite inserir fotografias no blogue colapsou.
Teremos de mudar de sítio.
Fica apenas um registo simples do que se passou no Caro Leitor do dia 27 de Abril de 2017

Carla Azevedo
Marina Teixeira,
Délia Fagundes
Anabela Quelhas
Cristina Caldas
Sónia Pereira
Adelaide Afonso
Luísa Costa
Fernanda Gouveia
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Obras abordadas
Silêncio, Susan Cain
Caderno de Invenções de Leonardo da Vinci  - 3D
O quadrado Azul, José Almada Negreiros
Nem todas as baleias voam, Afonso Cruz
Destinos e fúrias, Lauren Groff
Bestiário, Leonardo da Vinci
Porque Cebola
Conversa na Catedral, Mário Vargas Losa
Nas margens do rio Tálamo



Convite 27 de Abril de 2017